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quarta-feira, 29 de novembro de 2017
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
Nobel de Química em 2017
Niklas Elmehed/Nobel Prize Med/The Nobel Foundation/Lovisa Engblom |
A crio-microscopia eletrônica vê coisas além da luz normal – assim, cientistas fizeram 'retrato falado' do zika vírus e tiraram fotos das nossas proteínas.
Nas aulas de química do ensino médio, tudo são bolinhas. As proteínas são como colares de contas microscópicos, em que cada miçanga é um aminoácido. Os carboidratos têm um carbono ali, cinza, um oxigênio aqui, vermelho. Até a água vira LEGO: uma molécula pequena e gordinha, feita por três círculos encaixáveis.
Acontece que essas são só representações. Da mesma maneira que os mapas de metrô reduzem cidades caóticas a linhas retas e cores primárias, os livros didáticos transformam biomoléculas — os compostos químicos da matéria viva — em formas geométricas mais fáceis de entender.
Isso deixa uma pergunta no ar: o que nós veríamos se existisse um microscópio capaz de ‘tirar fotos’ de uma molécula de proteína ou carboidrato? Afinal, se um túnel de metrô real não é uma linha colorida, mas sim uma caverna de concreto longa e úmida, não há motivos para acreditar que as biomoléculas dos livros sejam iguais às reais.
Bem, em 1990 essa ainda era uma pergunta mais ou menos sem resposta. Já se conhecia bem o corpo humano e sua bioquímica, mas era muito difícil observá-lo em escalas tão pequenas. Foi aí que o suíço Jacques Dubochet, o alemão Joachim Frank e o britânico Richard Henderson criaram um método chamado crio-microscopia eletrônica – que lhes rendeu o Nobel de Química de 2017.
O nome é feio que dói, mas a técnica é valiosa: graças a ela, médicos puderam dar closes em coisas como o vírus da zika – para então analisar sua estrutura e criar novos remédios para combatê-lo (na imagem abaixo, c). Também foi possível observar de perto as proteínas que governam os ritmos circadianos, e entender nosso relógio biológico (a). Outra opção é dar uma olhada nos sensores de pressão minúsculos que existem no interior dos nossos ouvidos (b). Essas são só algumas das portas que a técnica abriu. Segundo o anúncio oficial do prêmio, mais de mil estruturas orgânicas antes invisíveis ganharam ‘retratos falados’ em HD após a invenção da crio-microscopia eletrônica.
(The Royal Swedish Academy of Sciences/Reprodução) |
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
1 ANO!!! Cálculos Químicos
Estudem e escolham 25 para entregar resolvidas em papel almaço ou oficio com as respectivas resoluções.
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sexta-feira, 27 de outubro de 2017
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
quinta-feira, 27 de julho de 2017
Teste de proveta - Como não ser enganado no posto de Gasolina
A partir do dia 16/03/2015 o teor de álcool permitido na gasolina foi de 27% de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP)
Procedimento:
Determinação do teor de álcool na gasolina.
# Colocar 50 mL de gasolina comercial em uma proveta de 100 mL;
# Adicionar água até completar a proveta;
# Deixar em repouso e aguardar até a completa definição da interface entre as duas fases.
# Colocar 50 mL de gasolina comercial em uma proveta de 100 mL;
# Adicionar água até completar a proveta;
# Deixar em repouso e aguardar até a completa definição da interface entre as duas fases.
Cálculo:
%ÁLCOOL = VOLUME DO ÁLCOOL NA GASOLINA x 100% / VOLUME INICIAL GASOLINA
quarta-feira, 19 de abril de 2017
quinta-feira, 23 de março de 2017
domingo, 19 de março de 2017
sexta-feira, 17 de março de 2017
segunda-feira, 6 de março de 2017
Nova Tabela Periódica
Agora é oficial: tabela periódica tem novos elementos. Os nomes e símbolos dos elementos químicos propostos cinco meses atrás são aprovadas pela União Internacional de Química Pura e Aplicada
A tabela periódica está de cara nova com a confirmação dos nomes dos seus mais novos membros. Os quatro novos elementos descobertos no final do ano passado agora têm oficializados seus lugares e nomes na tabela periódica. A União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, na sigla em inglês), entidade mundial em padronizações, terminologias e nomenclaturas em química, anunciou nesta sexta-feira que os nomes foram aprovados.
“Após um período de cinco meses de revisão pública, os nomes anteriormente propostos pelos descobridores foram aprovados pela Mesa da IUPAC”, anunciou a organização, já que os nomes dos elementos 113, 115, 117 e 118 foram propostos pelos seus descobridores e submetidos a revisão pela entidade e aprovados agora.
Os novos elementos adicionados à sétima fileira são: Nihonium, símbolo Nh, para o elemento de número atômico 113; Moscovium, símbolo Mc, para o elemento de número atômico 115; Tennessine, símbolo Ts, para o elemento de número atômico 117; e Oganesson, símbolo Og, para o elemento de número atômico 118.
Mantendo a tradição, os novos elementos químicos recentemente adicionados à tabela periódica receberam os seus nomes em função ou do lugar ou região onde foram descobertos ou em homenagem a algum cientista. Já conhecíamos esses elementos desde janeiro deste ano, mas só agora a IUPAC confirmou os nomes desses novos elementos.
Os nomes oficiais desses elementos, além da tradição de os nomear em razão do local ou do cientista, leva uma designação que mantém uma consistência histórica e química: a terminação -ium para os elementos 113 e 115 é a mesma para todos os novos elementos do grupo 1 a 16 (os de número atômico de 86 a 116). Já para o elemento 117, pertencente ao grupo 17, o sufixo do nome é o mesmo do grupo: -ine, e para o elemento de número atômico 118 o sufixo é -on, o mesmo que os demais do grupo 18 (exceção ao hélio, que na tabela periódica oficial tem o nome “helium”).
Histórico
Os elementos 113, 115, 117 e 118 tiveram suas descobertas anunciadas em 30 de dezembro do ano passado, em um comunicado da IUPAC. Eles receberam nomes provisórios na época de sua descoberta, os quais eram: elemento 113, Ununtrium, símbolo Uut; 115 Ununpentium, Uup; 117, Ununseptium, Uus; e 118 Ununoctiun, Uuo. A IUPAC, neste anúncio de dezembro passado, informou que equipes de pesquisadores dos EUA, do Japão e da Rússia cumpriram os critérios para provar a existência dos três elementos restantes, 115, 117 e 118, e será convidado a propor nomes e símbolos permanentes.
Esses quatro novos elementos não são encontrados na natureza: eles são elementos sintéticos que só podem ser produzidos em laboratório. Eles possuem existência curtíssima, em razão de suas decadências em questão de segundos, o que tornou a tarefa de se confirmar os novos elementos extremamente difícil, contudo isso já havia sido feito antes do anúncio oficial dos novos elementos químicos em dezembro de 2015.
“Por mais de sete anos, continuamos a procurar dados que identificassem conclusivamente o elemento 113, mas nunca vimos outro evento”, disse Kosuke Morita, da RIKEN, no Japão, na ocasião do anuncio da sua descoberta, sobre um dos quatro elementos recém confirmados. “Eu não estava preparado para desistir, no entanto, como eu acreditava que um dia, se perseverássemos, a sorte cairia sobre nós novamente.” À equipe de pesquisadores de Morita foi creditada com a descoberta confirmada do elemento 113, o que significa a ela foi dado o direito de nomeá-lo e escolher seu símbolo químico.
Segundo a organização, a recomendação era que os novos elementos pudessem ser nomeados de acordo com um conceito mitológico, um mineral, um lugar ou país, uma propriedade ou um cientista, e serão apresentados para revisão pública por cinco meses antes de uma decisão final sobre o novo nome oficial e símbolo escolhidos. Foi o que aconteceu.
Assim, as equipes de pesquisadores Russos, Americanos e Japoneses responsáveis pelas descobertas dos novos elementos ficaram com a tarefa de nomear suas respectivas descobertas. Em junho deste ano, a IUPAC anunciou os nomes propostos pelas equipes de pesquisadores e, a partir disso, suas sugestões foram oficialmente submetidas à revisão pela IUPAC. Agora que esses nomes estão de acordo com as estipulações da IUPAC eles foram aprovados, e a etapa final foi concluída para a transição para uma Tabela Periódica atualizada.
Pensando em conhecer melhor nossos novos companheiros, vamos entender seus nomes. O nome nihonium, do elemento 113, é derivado de “Nihon”, uma palavra japonesa para Japão, nome escolhido pelo time de pesquisadores de Morita. Um artigo científico com a descoberta japonesa foi publicado no Journal of the Physical Society of Japan.
No paper, os pesquisadores da organização japonesa de pesquisa RIKEN descrevem como, em 2003, começaram a bombardear uma fina camada de bismuto com íons de zinco viajando a cerca de 10% da velocidade da luz e a reação produz um átomo de um elemento de número atômico 113. Em 2004 e 2005, a equipe viu sinais de dubnium-262 (elemento 105), que se acredita ser o produto de decaimento do elemento 113, mas isso não foi evidência suficiente para provar a sua existência.
Foi então que o grupo de pesquisadores realizou uma nova experiência, na qual “um feixe de sódio colidiu com um alvo de cúrio (elemento químico de símbolo Cm e número atômico 96), criando boro-266 e seu núcleo filho, dubnium-262 “, explicaram em um comunicado à imprensa. “Com esta demonstração, os fundamentos para uma reivindicação mais forte foram estabelecidos. Eles só precisavam esperar para ver um átomo decaindo através da cadeia alfa em vez de uma fissão espontânea”.
Foi preciso esperar até 2012 para que a equipe conseguisse isso, e levou quase quatro anos para que a IUPAC percorresse a literatura científica e confirmasse que as provas reunidas pelos pesquisadores atendiam os seus critérios para a descoberta de novos elementos.
“Agora que temos conclusivamente demonstrado a existência do elemento 113”, disse Morita no comunicado do Instituto RIKEN anunciando a descoberta em 2015, “nós estamos planejando olhar para o território inexplorado do elemento 119 e, além disso, objetivamos examinar as propriedades químicas dos elementos das sétima e oitava fileiras da tabela periódica, e algum dia descobrir a Ilha da Estabilidade”.
E o novo morador da casa 115 é o moscovium, com o símbolo Mc, que teve seu nome proposto pelos seus descobridores no Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear, Dubna (Rússia). “Moscovium é em reconhecimento à região de Moscou e honra a antiga terra russa que é o lar do Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear, onde os experimentos de descoberta foram conduzidos usando o Dubna Gas-Filled Recoil Separator em combinação com as aptidões do acelerador de íon pesado do Flerov Laboratório de Reações Nucleares”, explicou a IUPAC.
Já o tennessine, com o símbolo Ts para o elemento 117, foi descoberto e nomeado por pesquisadores estadunidenses. “Tennessine é um reconhecimento da contribuição da região do Tennessee, nos Estados Unidos, incluindo a do Laboratório Nacional Oak Ridge, Universidade de Vanderbilt, e da Universidade do Tennessee em Knoxville”, disse o comunicado da prestigiada organização mundial em química. “Os nomes estão de acordo com a tradição de honrar um lugar ou uma região geográfica”.
O estado do Tennessee é reconhecido por sua pesquisa pioneira em química, e marca o segundo estado dos EUA a ser honrado na tabela periódica. O primeiro foi a Califórnia, referenciada pelo Califórnio (elemento 98), descoberto em 1950 por uma equipe de pesquisadores estadunidense na Universidade da Califórnia, Berkeley, bombardeando o elemento cúrio com partículas alfa.
Por último, também como recém-chegado à tabela periódica, temos oganesson, cujo o símbolo é Og, para o elemento 118. Seguindo a tradição de homenagear um cientista, o nome foi proposto pelas equipes colaboradoras de descobridores no Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear, Dubna, na Rússia e no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos EUA. O nome homenageia e reconhece o trabalho do professor Yuri Oganessian (nascido em 1933) por suas contribuições pioneiras à pesquisa dos elementos transactinóides. “Por suas muitas realizações que incluem a descoberta de elementos superpesados e avanços significativos na física nuclear de núcleos superpesados, incluindo evidências experimentais para a ‘ilha da estabilidade’”.
domingo, 5 de março de 2017
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